Para muitas empresas migrar de um modelo tradicional de benefícios para um programa de flexíveis é algo complexo e demorado. Mas não é. É preciso desfazer esse mito.
Um bom começo é se aprofundar no universo atual de benefícios para se chegar a um desenho mais adequado do novo pacote. Um bom desenho faz toda a diferença para garantir que a empresa consiga oferecer mais opções para seus colaboradores sem aumentar seu investimento.
Reunimos aqui alguns passos para tornar essa migração um sucesso:
1. Avalie o que a empresa oferece hoje
:: Qual seu pacote atual e suas respectivas coberturas?
:: Quem recebe o que?
:: Qual o perfil dos colaboradores (cônjuges, dependentes)? Sua localização? Nível hierárquico?
:: Quanto os funcionários pagam de contribuição?
2. Identifique o que Falta
:: Quais programas são necessários e que atualmente não são oferecidos?
:: O que os colaboradores estão pedindo?
:: Quem gostaria de participar, considerando os programas que a empresa possui hoje?
3. Desenhe o novo programa e defina regras
:: Estabeleça a cobertura original (aquilo que o funcionário já possuía) para determinar o valor da troca
:: Certifique-se que o funcionário pode:
– Comprar o que tinha antes
– Escolher outras alternativas
– Pedir reembolsos com o que sobrar de pontos
A partir do levantamento do perfil e a utilização das coberturas, a empresa estipula quanto investirá em benefícios e quais opções quer incentivar. Então, estabelece os preços usando pontos como moeda de troca.
Ao final, cada colaborador terá um crédito suficiente para montar o seu pacote original e fazer trocas conforme as suas necessidades.
Mas lembre-se: defina regras! Entre elas, como estabelecer um pacote mínimo obrigatório, os prazos para mudanças de plano, o limite de valores etc. Isto é o que vai manter a estabilidade ou diminuir seus custos com os planos após a migração.
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